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24.03.2022Revista em quadrinhos de lendas curitibanas será lançada na Gibiteca
Loira fantasma, motoqueiro do ácido, Maria Zumbi. Esses e outros personagens povoam a revista em quadrinhos Folk horror CWB – As Lendas Curitibanas, que será lançada na sexta-feira (25), às 19h, na Gibiteca de Curitiba.
De autoria do artista e coordenador da Gibiteca de Curitiba, Fulvio Pacheco, a revista reúne oito lendas do folclore curitibano em dez histórias. O lançamento acontece durante a abertura da Traços Curitibanos 4, exposição que mostra a produção feita nos últimos dois anos na área de quadrinhos, ilustração, caricatura e animação na cidade.
Segundo o autor, metade das histórias da revista saiu de produções passadas feitas por Fulvio para a revista Calafrio, publicação curitibana que existe desde o final dos anos 1970, e atualmente pertence à Ink Blood – principal patrocinadora do projeto da revista Folk Horror CWB.
“É cultura local pura. Temos isso no teatro, na literatura, no cinema. O gênero de terror é muito popular e Curitiba está repleto dele”, conta Fulvio.
Além de ser coordenador da Gibiteca de Curitiba, Pacheco é quadrinista e já participou de diversas publicações. Essa é a primeira coletânea dedicada exclusivamente para suas obras. Nela, o autor contou com ajuda de roteiristas em algumas das histórias e as ilustrações são todas suas. Fulvio Pacheco é conhecido no meio da ilustração pelo uso do spray e de estilete para fazer os desenhos, técnica conhecida como stencil.
Contos e lendas na revista Folk Horror CWB
Loira fantasma: capa da revista, é a lenda mais famosa de Curitiba, conhecida por atacar os taxistas. Nos anos 1970 sua história saiu em jornais, com registros de boletim de ocorrência.
Pirata Zulmiro: irlandês que está enterrado no cemitério municipal, ele chegou da Inglaterra, escondeu um tesouro na Ilha da Trindade e veio morar em Curitiba.
Gilda: travesti que ficava na Boca Maldita. Quem passava a encarando ganhava um beijo. Na história, é feita uma brincadeira com a Zombie Walk, cuja concentração acontece na Boca Maldita.
O Lobo da Estrada se passa em Araucária. É um lobisomem que, na lenda, precisava levar uma pessoa para uma outra cidade, que estava a 300 km, em questão de minutos, porque ela tinha um parente morrendo. É uma história diferente, com o lobisomem bonzinho.
Maria Zumbi, inspirada na Maria Bueno – uma negra que com o passar dos anos foi clareada em suas representações. Na história, Fulvio vira um personagem que desenha Maria Bueno branca. Ela levanta do túmulo e vai atrás do autor para que ele devolva a cor original dela.
O Motoqueiro do ácido, que foi famoso especialmente nos anos 80. É um motoqueiro que foi traído pela namorada, então ele jogava ácido em meninas loiras, na frente das escolas.
Kuri tuba – o vampiro Kaingang, que também é uma referência com Dalton Trevisan. Ela se passa na Gibiteca, com o personagem inserido em uma partida de RPG no espaço.
Ana Formiga existiu em Curitiba, no século XIX, e foi acusada de bruxaria, a chamada Bruxa de Curitiba.
O Pirata Zulmiro e a Gilda são histórias inéditas, feitas para essa edição. Ana Formiga, Pirata Zulmiro, Maria Bueno e Gilda são personagens que existiram, e tem suas histórias fundamentadas na realidade.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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