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27.11.2013 Marília Vargas em apresentação na Capela Santa Maria
Um dos nomes mais importantes do canto lírico paranaense, a soprano Marília Vargas, que desenvolve carreira internacional, é a atração da Capela Santa Maria Espaço Cultural, às 20h de quarta e quinta-feira (27 e 28), com o concerto Si Dolce è il Tormento, dedicado à música italiana do século 17. O espetáculo de Música de Câmara conta com a participação do brasileiro especializado em cordas dedilhadas, Guilherme de Camargo (teorba), e dos argentinos radicados na Europa, Dolores Costoyas (archilaud – instrumento semelhante ao alaúde) e Juan Manuel Quintana (viola da gamba).
No programa estão as obras Le nuove musiche e nuova maniera di scriverle, Amarili mia bella e Al fonte al prato, de Giulio Caccini (1551 – 1618); Si dolce è il tormento e Ohimè ch´io cado, de Claudio Monteverdi (1567 – 1643); Arie musicale per cantarsi, de Girolamo Frescobaldi (1583 – 1643); Menti língua bugiarda e Folle è bem che si crede, Chi voi ch´io m´innamori, de Tarquínio Merula (1595 – 1665); parte do livro “Madrigali per cantare et sonare a uno, doi e tre soprani”, de Luzzasco Luzzaschi (1545 – 1607); e Usurpator tiranno e Ciaccona – Accenti queruli, de Giovano Felice Sances (1600 – 1679).
O repertório destaca um dos períodos mais marcantes da história da música. O século 17 foi responsável por uma alteração substancial na forma de pensar a música. Em oposição à complexidade do contraponto estabelecido no final do renascimento, o texto volta a ter importância fundamental, e sua compreensão passa a ser tão importante quanto a beleza das melodias que lhe dão vida.
Giulio Caccini (1551 – 1618) demonstra essa intenção no prefácio de seu livro de canções “Le Nuove Musiche”, de 1602, referindo-se ao que teria aprendido nas reuniões da Camerata Fiorentina, grupo de intelectuais que delineou as bases desse novo pensamento: “Posso verdadeiramente dizer que ganhei mais ouvindo suas discussões que com meus trinta anos de contraponto. Esses cultos cavalheiros encorajaram-me e, com raciocínio lúcido, convenceram-me a não estimar aquele tipo de música que, impedindo qualquer compreensão do texto, destrói tanto sua forma quanto seu conteúdo”.
Assim nasceu a “nova música”, de expressividade ímpar, escrita para uma única voz, com acompanhamento de um baixo e uma harmonia simples, na qual apenas são ressaltados os afetos sugeridos pelas palavras do texto. O espetáculo Si Dolce è il Tormento é um recorte significativo do auge da criação musical influenciada por esta inovadora maneira de fazer música.
Serviço:
Série Música de Câmara 2013
Concerto Si Dolce è il Tormento, com Marília Vargas (soprano) acompanhada pelos instrumentistas Guilherme de Camargo (teorba), Dolores Costoyas (archilaud – instrumento semelhante ao alaúde) e Juan Manuel Quintana (viola da gamba).
Datas, horários e ingressos: dias 27 e 28 de novembro de 2013 (quarta e quinta), às 20h, com ingressos a R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).
Local: Capela Santa Maria Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro).
Contatos para a imprensa: Valéria – valeriamvc@hotmail.com / (41) 3269-2079 / (41) 8805-8770 e Paulo – (41) 8805-0624
Autor: Assessoria de Imprensa
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