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11.04.2018Gibiteca promove Graffiti de Conscientização sobre o Autismo
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Autismo, celebrado no dia 2 de abril, a Gibiteca, ponto de encontro para quem é fã de HQs e de artes visuais, promoveu na tarde desta terça-feira (10/4), uma programação especial: primeira oficina de stencil com autistas. O objetivo da ação foi, entre outras coisas, conscientizar a sociedade sobre o transtorno de desenvolvimento do cérebro.
O encontro contou com 15 participantes entre autistas, não autistas e duas estudantes universitárias que estudam o transtorno. Gheysa Marques, mãe de Alice, de 14 anos, que é autista, destacou a relevância da iniciativa. “Acho muito importante dar visibilidade para o transtorno e ao final da oficina termos o nosso trabalho exposto em uma via pública”, afirmou Gheysa ao se referir ao desenho que estava sendo grafitado pelo grupo no muro do Teatro Novelas Curitibanas.
A imagem escolhida pela turma foi o dinossauro criado pelo estudante Artur Mendes Poll, 9 anos. “É a primeira oficina de graffiti que eu participo. Eu achei muito legal desenhar com spray”, afirmou a criança que estava acompanhada de sua atendente terapêutica, Pâmela Zeni. “O Artur adorou participar da oficina. Ainda mais porque foi escolhido o esboço de dinossauro que ele fez”, explicou. Para a atendente, a oficina foi uma importante ação para o desenvolvimento do menino que tem autismo em grau médio.
“Trabalhamos a técnica do stencil, em que fazemos o graffiti a partir de moldes. E é curioso porque dinossauro é um tema que os autistas gostam muito. Quase todos os autistas que eu conheço, especialmente meninos, tem obsessão pelo animal, e fizemos o molde a partir do desenho do Artur”, explicou o coordenador da Gibiteca, Fúlvio Pacheco.
Diagnosticado recentemente com Síndrome de Asperger, Vinícius de Bernardi Pinotti, 14 anos, ressaltou a importância de o evento ser ofertado. “Eu achei muito interessante essa iniciativa para pessoas com autismo”. O adolescente ainda revelou que o irmão e o pai também têm o transtorno. “O meu pai descobriu que tinha autismo por causa de mim e do meu irmão”.
Após projetarem e recortarem as peças, os participantes da oficina levaram os moldes até o Teatro Novelas Curitibanas, onde uma parte do muro do teatro recebeu o graffiti. “A parte mais divertida, é o que estamos fazendo agora que é estar pintando. Eu gosto de arte”, disse Vinícius.
De acordo com o coordenador da Gibiteca o símbolo da peça de quebra-cabeça, que representa o autismo, foi usado como elemento principal na hora de trabalhar o graffiti com a turma. Segundo ele, é importante enfatizar que o autismo é uma forma de ser diferente. “É a diversidade humana”, definiu.
Fúlvio ainda completou que oficina tinha a proposta de unir dois acontecimentos. “A ideia era aliar tanto o Encontro Internacional de Graffiti, com o mês de conscientização do autismo em uma ação só”, afirmou. A ação faz parte do Encontro de Graffiti que começou nesta terça-feira (10/4) e segue com uma intensa programação até domingo (15/4). Maiores informações sobre o Encontro em: http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/noticias/curitiba-sedia-encontro-internacional-de-graffiti/
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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