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23.09.2022Exposição de Margaret Mee, Flores do Amazonas é prorrogada no Jardim Botânico
Primavera e Jardim Botânico de Curitiba é uma combinação perfeita por natureza e nesta estação o passeio fica ainda mais atrativo com a exposição Flores do Amazonas, da ilustradora britânica Margaret Mee.
A mostra, produzida pela Fundação Cultural de Curitiba com 18 obras da artista, está Galeria das Quatro Estações, atrás da estufa do Botânico, e terminaria nesta quarta-feira (21/9), mas foi prorrogada até dezembro.
A exposição fica aberta de segunda a domingo, das 10h às 18h.
Na Galeria das Quatro Estações, o visitante poderá observar aspectos da exuberante flora amazônica, como bromélias e orquídeas, lindamente detalhadas por uma das mais reconhecidas ilustradoras botânicas do mundo.
Aberta em junho para comemorações do Mês do Meio Ambiente, as ilustrações pertencem ao acervo do Sítio Roberto Burle Marx, unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e integram o livro Flores do Amazonas, publicado em 1980 como resultado das expedições da artista pela Amazônia brasileira, entre 1970 e 1978.
Cada ilustração fica em um painel de 2,5 metros por 1,5 metro. As imagens foram aumentadas dentro das proporções desenhadas pela artista e aplicadas em materiais que resistem às intempéries.
Amor e arte pela Amazônia
Margaret Mee tinha 43 anos quando chegou ao Brasil em 1952 e se tornou professora na Escola Britânica de São Paulo.
Formada em pintura e design em Londres, encantou-se com as formas e cores da flora brasileira, o que acabou direcionando o seu trabalho para a ilustração botânica, técnica secular de desenho e pintura que se caracteriza pela fidelidade científica.
Mee ilustrou inúmeras espécies da mata atlântica e da floresta amazônica, esta última o foco maior de seu interesse e pesquisa. Ao longo de três décadas, realizou 15 expedições àquela região.
A obra da artista, além da importância pela descoberta e registro de variadas espécies, representa um legado para o conhecimento científico do ecossistema e um chamado para a necessidade de proteção e preservação da Amazônia.
Algumas espécies de plantas registradas pela artista, desconhecidas pela ciência, levaram seu nome em sua homenagem, incluindo a Aechmea meeana, a Sobralia margaretae e a Neoregelia margaretae.
Em 36 anos de residência no Brasil, Margaret Mee produziu 400 pranchas de ilustrações em guache, 40 sketchbooks (cadernos de esboços) e 15 diários.
Margaret Mee morreu na Inglaterra em 1988, aos 79 anos, vítima de um acidente de automóvel.
A artista também foi várias vezes homenageada no Brasil. Em 1994, foi tema de desfile de carnaval do Rio de Janeiro, com o enredo Margaret Mee, a Dama das Bromélias, da Escola de Samba Beija-Flor.
Serviço: Flores do Amazonas, exposição de ilustrações de Margaret Mee
Local: Galeria das Quatro Estações – Jardim Botânico
Visitação: diariamente, das 10h às 18h. Até dezembro (data a ser definida)
Entrada grátis
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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