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“YAMANDU COSTA E NANÁ VASCONCELOS” - Foto: Cido Marques© 2016

34ª 0FICINA DE MÚSICA DE CURITIBA ENCERRAMENTO DA 34ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA YAMANDU COSTA E NANÁ VASCONCELOS 27 de janeiro, Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Guairão PROGRAMA LIVRO DEL BLANCO Yamandu Costa SAMBA PRO RAFA Yamandu Costa BREJEIRO Ernesto Nazareth BOI BUMBÁ Valdemar Henrique BERIMBAU Naná Vasconcelos SELVA Naná Vasconcelos VENTO DOS MORTOS Yamandu Costa BEM-VINDOS Yamandu Costa PORRO Gentil Montaña QUEM VEM PARA A BEIRA DO MAR Dorival Caymmi CHORO Heitor Vila-Lobos MEXIDÃO Yamandu Costa PULADINHO Yamandu Costa YAMANDU COSTA Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos sete anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Um dos maiores fenômenos da música brasileira de todos os tempos, o jovem Yamandu confirma e merece todos os elogios que recebe quando toca seu violão. Sozinho no palco, é capaz de levantar em êxtase plateias das mais especializadas e de emocionar o grande público aos mais apurados ouvidos. Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Todo reconhecimento que recebe é apenas um reflexo do que ele leva ao seu público, recriando a magia da música em seu toque, passando pelo seu corpo e transformando-se quase milagrosamente. Yamandu toca de choro a música clássica brasileira, mas também é um gaúcho cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés. Um violonista e compositor que não se enquadra em nenhuma corrente musical ele é uma mistura de todos os estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de 7 cordas. Yamandu faz jus ao significado de seu belo nome “o precursor das águas”. Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance, inclusive em suas composições. Quem o vê no palco percebe seu incrível envolvimento, sua paixão pelo instrumento e pela arte. Sua criatividade musical se desenvolve livremente sobre uma técnica absolutamente aprimorada, explorando todas as possibilidades do violão de 7 cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias de intenso brilho, numa performance sempre apaixonada e contagiante. Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da música brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino. Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida. Yamandu Costa é na atualidade o músico brasileiro que mais se apresenta no exterior abrangendo os mais diversos países do globo: França, Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria, Suíça, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estônia, Eslovênia, Rússia, Lituânia, Sérvia, Grécia, Macedônia, Israel, Chipre, Índia, China, Japão, Coreia do Sul, Zimbabwe, Cabo Verde, Angola, Emirados Árabes, Austrália, EUA, Canadá, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e Costa Rica. NANÁ VASCONCELOS Juvenal de Holanda Vasconcelos nasceu no Recife, em 2 de agosto de 1944. Mesmo depois de duas décadas tocando pelo mundo, morou em Paris e Nova York, as influências de sua terra estão presentes em tudo o que faz. Dotado de uma curiosidade intensa, indo da música erudita do brasileiro Villa-Lobos ao roqueiro Jimi Hendrix, Naná aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora nos anos 60 tenha se especializado no berimbau. Depois das mais variadas experiências musicais, Naná Vasconcelos mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar com Milton Nascimento. Em 1970, o saxofonista argentino Gato Barbieri o convidou para juntar-se ao seu grupo. Apresentaram-se em Nova York e Europa, com destaque para o festival de Montreaux, na Suíça, onde o percussionista encantou público e crítica. Ao término da turnê, fixou residência em Paris, França, durante cinco anos, onde gravou o seu primeiro álbum - “Africadeus” (71). No Brasil, Naná gravou o seu segundo disco “Amazonas” (72). Começou, então, uma bem-sucedida parceria com o pianista e compositor Egberto Gismonti, durante oito anos, que resultou em três álbuns - “Dança das Cabeças”, “Sol do Meio-Dia” e “Duas Vozes”. De volta a Nova York, formou o grupo “Codona”, com Don Cherry e Colin Walcott, também gravando e fazendo turnê com a banda do guitarrista Pat Metheny. Trabalhando com artistas das mais variadas tendências, Naná Vasconcelos gravou com B.B. King, com o violinista francês Jean-Luc Ponty e com o grupo de rock americano Talking Heads, liderado por David Byrne. Nessa altura, Naná já havia trabalhado nas trilhas dos filmes “Procura- se Susan Desesperadamente”, de Susan Seidelman, estrelado por Rosanna Arquette e Madonna, e “Down By Law”, do cultuado diretor Jim Jarmusch, além de “Amazonas”, de Mika Kaurismäki. O trabalho de Naná sempre demonstrou a amplitude do seu talento, e nos anos 80 gravou o disco “Saudades”, concerto de berimbau e orquestra. Depois, vieram os álbuns “Bush Dance” e “Rain Dance”, suas experiências com instrumentos eletrônicos. Daí por diante, Naná esteve envolvido mais diretamente com o cenário musical brasileiro ao fazer a direção artística do festival Panorama Percussivo Mundial (Percpan), em Salvador, e do projeto ABC Musical, além de participações especiais em álbuns de Milton Nascimento, Caetano Veloso, Marisa Monte e Mundo Livre S/A, entre outros. Em meio a inúmeros lançamentos fora do país, Naná Vasconcelos lançou no Brasil o disco “Contando Estórias” (94), depois os CDs “Contaminação” e “Minha Lôa”. No fim de 2005, lançou “Chegada”, pela gravadora Azul Music, e em 2006, o CD intitulado “Trilhas”. No final de 2010, Naná lança o CD “Sinfonia e Batuques”, misturando percussão e cordas, experimentando células ritmicas feitas na água, entre outra invenções. E, em 2012, lança seu mais recente trabalho autoral, o CD “4 Elementos”, um aprofundamento de suas pesquisas sonoras, desta vez inspirado nos elementos fundamentais da natureza: água, ar, terra e fogo. Uma trajetória de vida que esbanja virtuosismo musical e integridade pessoal em tudo o que faz e toca. Em 2013, uma sucessão de homenagens e honrarias invadiu a vida do artista. Além de ser o homenageado do Carnaval do Recife daquele ano, ainda recebeu das mãos do então governador, Eduardo Campos, a mais importante comenda estadual, a Medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes, no grau Grã-Cruz. Em 2015, participou da abertura oficial do Carnaval do Recife, com convidados como a cantora Fafá de Belém e a cabo-verdiana Lura. Foi eleito oito vezes como melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat. Informações mais detalhadas sobre o artista podem ser encontradas no seu site - www.nanavasconcelos.com.br FICHA TÉCNICA Yamandu Costa violão Naná Vasconcelos percussão Carlos Fausto Brito produtor/técnico Delbert Lins técnico de som Edelvan Barreto assistente de palco Teatro Guaira Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto Curitiba - Paraná - Brasil



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