A Pele da Pintura

 Em A Pele da Pintura Gustavo Magalhães amplia e aprofunda pesquisas que vem desenvolvendo desde 2019, com a série Pardo é papel, e que também fazem parte de suas investigações de mestrado junto ao Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UNESPAR.
De acordo com o artista, nessa série a procura por uma pele da pintura “não está ligada apenas a ideia de uma epiderme humana e seus desdobramentos cromáticos nos tons de pele gerados pela miscigenação”. Essa busca também se relaciona com o desejo de “identificar uma pele própria da pintura”. Especificamente, com o desejo de “trazer à tona uma importância maior para a questão da materialidade dentro da pintura”.
Para Fabrícia Jordão, curadora da mostra, na série A Pele da Pintura, o desafio parece ser, justamente, “fazer com que forma e conteúdo se realizem na pintura como matéria, como uma imagem encarnada que não decorre de uma forma ou de um tema determinados a priori, ou colocados em relação hierárquica”. Em um contexto marcado por ênfase conceitual e discursiva na arte contemporânea, quando as imagens estão cada vez mais virtualizadas, homogeneizadas e esvaziadas, onde observamos uma tentativa de achatamento em termos formais das produções que abordam temas identitários, uma das forças da exposição, ainda de acordo com a curadora é apresentar “pinturas que mais do que representação ou enunciação se pensa como matéria pictórica e cromática e que por isso não podem ser facilmente enquadradas formalmente nem instrumentalizadas discursivamente”.

 

 

Ingresso: Gratuito

Data(s): 18/03/2025 a 18/05/2025 - 3ª, 4ª, 5ª e 6ª feira, sábado e domingo

Horário(s): 10h às 19h

Público Dirigido: não

Classificação: Livre

Espaço Cultural:

Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural

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